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quarta-feira, 18 de julho de 2012

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O Pavor do Desamparo



O grande medo, receio do ser humano, na condição de manter a própria vida é ser vítima de abandono. O possível distanciamento de seus familiares e amigos soa como uma verdadeira afronta e pavor. O homem, ser social, não suporta a ideia do isolamento, pois para ele é um castigo cruel. O abandono gera além da morte física e espiritual um sentimento de impotência que para alguns mais fragilizados chega ser humilhante. Para os detentos que representam um perigo a disciplina do regime carcerário, os mais exaltados, a cura é o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), a famosa solitária, a pena mais dura na correção de uma criança é o afastamento de seus colegas, de suas atividades ou da própria mãe.

Somente os ventos soprando nos ouvidos de uma mulher trazendo a possibilidade de ser abandonada pelo homem que ama é suficiente para lhe dilacerar o coração.Dizia o ex-presidente José Alencar “O que eu mais temo não é a morte, mas a desonra”. Pois o desonrado vai chorar suas lágrimas na solidão junto as pedras do deserto.

Para o idoso essa ameaça é ainda mais torturante e pode lhe deixar cicatrizes profundas. O rei Davi já na condição de um ancião revelou as suas súplicas, e orou a Deus dizendo: “Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares”, o rei sabia que o abandono e o desamparo para o homem em sua velhice é cruel, e para aquele que ama a Deus, sentir-se abandonado e desamparado por ele é o fim da vida. Porém, ele jamais desampara aquele que o busca, mesmo que essa pessoa para os outros não tenha nenhum valor. Deus é fiél!

Dizia o poeta Mario Quintana “O que mata um jardim não é o abandono, o que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente”. Ou seja, só o olhar, que cedo ou tarde se traduzirá em desprezo e abandono.

Na fé, fique com Deus.
Ricardo Quirino 
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