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quinta-feira, 19 de julho de 2012

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Número de trabalhador pobre e negro é quase o triplo de pobre branco


Organização Internacional do Trabalho diz que salário mínimo diminuiu disparidade salarial

Apesar do declínio da proporção de trabalhadores pobres no Brasil entre 2004 e 2009, o percentual de trabalhadores pobres e negros (9,8%) foi quase que três vezes superior em comparação aos brancos (3,4%) em 2009, segundo o relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho): "Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da Federação".
De acordo com a OIT, o rendimento médio do negro brasileiro avançou cerca de 30% de 2004 para 2009, de R$ 607 para R$ 788, ao passo que o dos brancos variou pouco menos de 20%, de R$ 1.143 para R$ 1.352, segundo aponta o estudo. Apesar da queda no diferencial, em 2009 o rendimento do negro esteve 40% abaixo do nível de ganho do trabalhador branco. Essa redução foi observada em 18 das 27 Unidades da Federação.


Os níveis de desocupação dos jovens negros e negras, por outro lado, caíram. No ano de 2009, a taxa de desemprego das mulheres jovens (23,1%) era bastante superior à dos homens jovens (13,9%), diferencial que era praticamente o mesmo registrado em 2004. A OIT aponta que os níveis de desocupação dos jovens negros e negras (18,8%) também eram mais elevados que a desocupação dos jovens brancos e brancas (16,6%) em 2009. A desigualdade era ainda mais expressiva entre as jovens negras, cuja taxa de desocupação (25,3%) foi praticamente o dobro em relação à dos jovens brancos do sexo masculino (13,1%).

Pobreza
Apesar da evolução do emprego formal, a taxa de formalidade feminina (50,7%) ainda era inferior à da masculina (57,0%) entre 2004 e 2009. Em termos de cor, porém, essa taxa ainda era cerca de 46,8% para os trabalhadores negros, o que expressa inferioridade em relação à taxa de formalidade dos trabalhadores brancos (61,9%).

O nível de alfabetização em 2009 era ligeiramente maior entre as mulheres (90,4%) que entre os homens (90,2%) e 7,5 pontos percentuais superior entre os brancos (94,1%) em relação aos negros (86,6%).

Escolaridade e rendimento
Diante da relação entre escolaridade e rendimentos, o diferencial de remuneração existente entre trabalhadores negros e brancos no seu conjunto poderia, em parte, ser explicado pelos menores níveis de instrução da população ocupada negra. Entretanto, quando considerados os indicadores de rendimentos por anos de estudo, os diferenciais praticamente não se alteram, independentemente de maiores níveis de escolaridade.



Fonte: r7


“Tudo tem uma razão, toda situação social tem uma raiz. A discriminação que essa  camada da população viveu e ainda vive, para nossa vergonha,   é resultado um longo processo  de exclusão social que imperou na história politico social brasileira. Na verdade, não deveria haver  negros e brancos em situação de pobreza ou de extrema pobreza, pois nessa condição,  se vivem no limite da existência humana. Já que essa realidade existe, resta-nos para reverte-la um maior investimento na área social, para que aquilo  que está previsto  em nossa constituição  Federal, artigo 3 º ,  III -  Não seja violado e assim venha abalar um dos principais objetivos da República Federativa do Brasil (a erradicação da pobreza, da marginalização e da redução das desigualdades sociais e regionais).”

Um grande abraço
Ricardo Quirino


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