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quinta-feira, 31 de maio de 2012

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Sacrifícios de crianças: realidade em Uganda


Uganda é um país africano com cerca de 35 milhões de habitantes, cuja história é marcada por diversas crises políticas. Ex-colônia inglesa, o país tornou-se independente em 1962, mas logo em seguida caiu nas mãos de ditadores militares. Durante as ditaduras, mais de 300 mil pessoas foram assassinadas pelas forças governamentais, sob alegação de oposição ao regime. Mesmo após a instituição de eleições nos anos 80, a situação precária da população não mudou muito, e o país é constantemente foco de denúncias por entidades internacionais em prol dos direitos humanos. Atualmente, Uganda passa por um período de aparente desenvolvimento. Mas só aparente.

Embora o país tenha um número de cristãos bem significativo (83 %), a maioria deles não desfruta das promessas contidas na Palavra de Deus, tais como prosperidade e saúde. Pelo contrário: além da fome que afeta a região, o número de contaminados pelo vírus HIV é grande – cerca de 50% da população. 
Com o objetivo de levar esperança e fé a essa população tão marcada pelo sofrimento, em outubro de 1996 a Igreja Universal do Reino de Deus se instalou no país e, apesar das inúmeras perseguições, se expandiu, com uma importantíssima atividade de auxílio espiritual e social, já tendo recuperado muitas vidas para Deus.

Cenário macabro
Apesar do esforço empreendido pela IURD em levar a salvação aos que sofrem, por meio da Palavra de Deus, muitos ainda buscam nos sacrifícios de animais e até mesmo humano, a solução para diversos problemas. No último dia 27, a Rede Record exibiu em seu programa “Domingo Espetacular” uma matéria alarmante. Crianças ugandenses são sacrificadas em rituais de magia negra visando à prosperidade. As que não são mortas são mutiladas, carregando marcas físicas e psicológicas por toda a vida. O terror tomou conta do dia a dia de milhões de famílias, preocupadas com seus pequenos, e milhares de outras choram seus filhos mortos ou desaparecidos.
Segundo a Fundação Gideon, fundada pelo pai de uma das vítimas (o menino que dá nome à instituição), neste momento são mais de 3 mil os desaparecidos, enquanto o governo local, que tem ligações com feiticeiros, admite apenas 300, e 50 mortes entre 2006 e 2011.





A realidade é mais grotesca do que aparenta. Em torno de 20% da população ugandense alega acreditar em magia negra (sem contar os que não admitem), e há a forte crença de que se um imóvel for construído sobre a cabeça de uma criança, será um lugar de prosperidade, sobretudo se for um prédio comercial. Houve um caso de uma criança enterrada viva nas fundações de um edifício, e os dirigentes da construtora não foram penalizados pela justiça.
Para piorar, a crença no sucesso dos feitiços é tão grande, que há um verdadeiro mercado ilegal de corpos de crianças. Um corpo infantil saudável pode valer até o equivalente a R$ 11 mil na zona rural e R$ 50 na urbana, a despeito da crise financeira local.




Fonte: Arca Universal
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