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terça-feira, 18 de setembro de 2012

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Projeto Raabe comemora seu lançamento em Brasília




Na tarde desse sábado (15) um chá foi preparado para comemorar o lançamento do Projeto Raabe no Distrito Federal. O evento aconteceu no auditório do Cenáculo do Espirito Santo, na Asa Sul. O lançamento contou com a presença do pastor Evandro Garla, sua respectiva esposa Leny Garla, responsável pelo Projeto Raabe em Brasília, a sra. Núbia Siqueira, esposa do Bispo Domingos Siqueira, líder do trabalho evangelístico na Capital Federal, a Dra. Ana Cristina Melo Santiago da Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), a Major Cristiane Simões do Conselho dos Direitos da Mulher, a cantora Gospel Leonor e várias voluntárias que se dispuseram em contribuir para esse movimento social.
O Projeto Raabe foi criado por mulheres guerreiras e que tem o intuito de abraçar a causa de todas as vítimas de violência doméstica. O maior desejo do Projeto Raabe é ajudar e orientar essas meninas, moças e mulheres. Para isso, o trabalho contará com um grupo de voluntárias que apoiam a ideia de valorizar a sinceridade, a feminilidade de todas as mulheres.
O Projeto já existe em vários Estados do Brasil e serve para levar conhecimento e proteção para as mulheres que já sofreram violência sexual em qualquer idade. Além de levar experiências, as voluntárias expressam o cuidado com orientações sobre esse delicado tema.
Para iniciar a cerimônia, o pastor Evandro Garla fez uma oração por todas que se colocaram a disposição de serem voluntárias do Projeto Raabe. “O Projeto Raabe é importante porque através desse trabalho, estaremos fazendo uma grande conscientização, ou seja, as mulheres que são vítimas de violência doméstica terão coragem de denunciar os agressores”, enfatizou.
Em um momento de muita emoção, o pastor Evandro relatou cenas tristes que marcaram o passado da sua família. “Eu apoio totalmente a criação desse Projeto em Brasília, até porque eu vivenciei a violência dentro da minha própria casa. Eu me recordo de ver minha mãe apanhar do meu pai. Eu me sentia revoltado e tentava defende-la, mas isso gerava uma confusão maior dentro do meu lar”, relatou.
A sra. Leny Garla, responsável pelo Projeto Raabe no DF, estava radiante com o lançamento do trabalho. Ela aproveitou para ilustrar a apresentação com um vídeo emocionante sobre a violência doméstica. “Nosso objetivo é ajudar o próximo com o Projeto Raabe. Nossa cidade cresce no número de denúncias, mas a violência no DF é uma das mais altas de todo o país. Pretendemos unir nossas forças e romper o silêncio contra com os casos de violência doméstica em Brasília. Sejam bem-vindas ao Projeto Raabe porque o DF não pode ficar calado!”, completou.
Na oportunidade, a sra. Núbia contou um pouco a história bíblica de Raabe. “Ela era uma prostituta que vivia nessa vida e se prostituía todos os dias para sobreviver, mas ela era corajosa e acreditava que Deus podia mudar sua vida. Um dia, Raabe pediu uma única oportunidade para que o Senhor Jesus transformasse sua vida e por meio da fé ela alcançou o milagre tão esperado”, contou.
A sra. Núbia Siqueira acrescentou que o trabalho começou dentro da Igreja Universal, mas a ideia é ajudar todas as mulheres que são vítimas de violência doméstica. “Quantas mulheres já morreram e nós não fizemos nada? Ainda existem milhares sofrendo e precisamos dar oportunidade para elas mudarem de vida”, ressaltou.
Dra. Ana Cristina Melo Santiago representou a Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), de Brasília e revelou a importância do Projeto Raabe. “A relevância desse projeto é fazer com que chegue ao conhecimento das mulheres vítimas de violência que existem lugares que elas podem contar como: Delegacia da Mulher, Casa Abrigo, Secretaria da mulher e outros órgãos. É importante despertá-las que a denúncia é essencial”, disse a Delegada Ana Cristina.
Para a Major Cristiane Simões do Conselho dos Direitos das Mulheres, vinculada a Secretaria da Mulher, acrescentou que o Projeto Raabe é um grupo de coragem que irá quebrar o ditado que sempre ouvimos: “briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. “Esse pensamento é machista que já está ultrapassado, vamos agir, pois promover cidadania não é fácil, porém não existe libertação sem que haja coragem e nossa missão é encorajar essas mulheres a denunciar os seus agressores”, ressaltou a major.
Para finalizar o evento, a cantora Leonor entoou vários sucessos para as voluntárias e elas participaram de um Coffebreak, que foi carinhosamente preparado para aquela ocasião.
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